terça-feira, 17 de maio de 2011

Sei não...



Por incrivel que pareça, meus pensamentos estão mais embaralhados do que os cabelos que me enfeita a face, meus olhos mais parecem dois rios que seguem ao encontro de uma maré onde nem mesmo sabe-se onde vai desaguar.
Por momentos acredito que você é a pessoa certa, que esse sentimento ainda existe, não só em mim, e que os nossos tropeços, talvez seja sim uma certeza de que você não está tão segura como parece, que os nossos momentos são tão gostosos, que estes é que te faz voltar para os meus braços, e aí já não me refiro mais aos nossos momentos de consumição,(chegar ao fim), mas sim, de dormir de maneira bem gostosa, em nossa sintônia, acordar e sentir teu abraço, depois passar o dia em sua compania.
Em outro momento, quando você faz questão de me lembrar que existe sim uma outra pessoa, me dói e me sinto sei lá, apenas um objeto sexual, que te proporciona o prazer que ela não te dar, sinto que te uso, e que também sou usada, e daí já nem sei mais o que é bom ou ruim, já nem sei mais se existe algum sentimento, ou apenas prazer.
É uma loucura tudo isso, mas uma coisa estou certa, como já disse não quero migalhas, quero o inteiro que eu mereço, mas sinto muito, não vou mais te pedir isso, nem te questionar sobre qualquer coisa, só queria "você inteira e a minha metade de volta".












Thaíza Alexandre




segunda-feira, 4 de abril de 2011

Fala sério...


As duas da madruga e eu aqui queimando... Não desejo teu corpo, se não eu teria uma queimadura de terceiro grau em diante. Desejo sim Tua compainha Teu cheiro Teu olhar Teu dengo, afago Me sinto um carro cuja o combustivel é afeto. Você tem? Me dá? Pareço até aquele pedinte de praça com o chapeu do lado. Alguns passam olham atravessado, outros jogam migalhas ao chão. Fala sério!! Tô mais afim não. De mendingar, mas se você me oferecer. Estarei aberta Pernas Pés Braços Abraços Só pra receber, o que você quiser me dar. Aff tô mendingando novamente... Fala serio!! sr


Thaíza Alexandre

quarta-feira, 9 de março de 2011

...


Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já não me dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.
Fernando Pessoa

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A pedra mais alta

Me resolvi por subir na pedra mais alta
Pra te enxergar sorrindo da pedra mais alta
Contemplar teu ar, teu movimento, teu canto
Olhos feito pérola, cabelo feito manto

Sereia bonita sentada na pedra mais alta
To pensando em me jogar de cima da pedra mais alta
Vou mergulhar, talvez bater cabeça no fundo
Vou dar braçadas remar todos mares do mundo

O medo fica maior de cima da pedra mais alta
Sou tão pequenininho de cima da pedra mais alta
Me pareço conchinha ou será que conchinha acha que sou eu?
Tudo fica confuso de cima da pedra mais alta

Quero deitar na tua escama
Teu colo confessionário
De cima da pedra não se fala em horário
Bem sei da tua dificuldade na terra
Farei o possível pra morar contigo na pedra

Sereia bonita descansa teus braços em mim
Eu quero tua poesia teu tesouro escondido
Deixa a onda levar todo esboço de idéia de fim
Defina comigo o traçado do nosso sentido

Quero teu sonho visível da pedra mais alta
Quero gotas pequenas molhando a pedra mais alta
Quero a música rara o som doce choroso da flauta
Quero você inteira em minha metade de volta

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

De uma eu, que não sou eu.


Sabe de uma, que se dane você!
Não me importa o que vai pensar, ou até mesmo o que te disseram ao meu respeito.
Vou soltar meus cabelos, vestir algumas coisas que eu goste muito.
Vou passar toda a tarde na compainha de Los Hermanos, Gal Costa, Rosa Passos, Marisa Monte, Ana Carolina.
Pense na loucura que acontece entre, eu e essa galera entre quatro paredes.
Vou jogar todas as roupas no chão.
Vou me procurar no fundo do guarda-roupa.
Algumas peças já nem me cabem mais.
Outras nem parecem serem minhas.
Algumas formam figurinos de uma eu, que não sou eu, e nem ao certo sei quem é.
Acabou! a anfitriã está se desfazendo das peças.
Despindo-se das máscaras.
Quero no espelho apenas ver minha face.
Ver essa pele negra que tanto me orgulha.
Meus olhos vivos.
Meus cabelos enrrolados, com minhas idéias lisas.
Não me olhe!
Me veja, sem maquiagem, sem máscaras, sem roupas.
Me veja fora desse armário que por muito tempo me escondi.
Toque-me devagar.
Veja quem de fato sou.
E me mostre quem de fato és tú.


Thaíza Alexandre

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tentando...


Hoje descobrir umas coisas a mais sobre mim.
Na verdade a cada amanhecer que colo os pés no chão, percebo que todo momento é momento de se conhecer e de saber quem de fato somos.
Sabe pensei que eu fosse morrer, por não ter mais você, hoje sei que não.
Chorar sim, adoro!É como se nas minhas lagrimas saissem tudo aquilo que não "presta" mais, é o momento da libertação.
Chorei e choro, sou muito nostalgica, adoro lamber o potinho de doce de leite pra ver se de lá brota quem sabe um pouco mais de doce.Meu qurido Murilo sabe muito bem disso né Mú?(meu ex amor hoje grande amigo que nem por isso deixei de amar).

Hoje queria poder olhar pra Murilo e dizer que mudei mas ainda não, desta vez prometo chorar menos e passar menos tempo tentando REconquistar alguém, descobrir que existem milhares de pessoas e essas assim como eu, necessita se encantar a cada amanhecer, sorrir, amar e como diz meu amigo Djavan, ter medo pois "não existe amor sem medo".O engraçado disso tudo é que me encontro na minha dor, sei que o que passou não volta, e nem queria reviver tudo que passamos, pois essa não teria o mesmo significado que antes.

Bati meu recorde escrevir sobre você, pensei em você, e nenhuma lagrima brotou dos meus olhos, apenas sorissos sinceros das coisas que passamos.

Sentir falta é uma proeza, é perceber que as pessoas teem significado em nossas vidas. Todos sentem falat, mesmo que seja das coisas que nós nem gostamos, mas que estão ali mesmo que de maneira insignificante, como um banquinho em um quintal no qual você nunca sentou. Por exemplo tenho um amigo chamado Ramon, sei que no quintal dele tem dois banquinhos de madeira, não que eu utilize quando vou a casa dele mas acharia estranho se hoje chegasse na casa dele e no quintal não tivesse os banquinhos acredito que ele estaria vazio, sentiria falta.
Objetos e pessoas fazem falta, e essa falta as vezes dói outras são bem passageiras e menos doida.
Bom, tô bem hoje, um pouco mais feliz que ontem, e mais animada, pois a cada dia confirmo quê " O PRA SEMPRE, SEMPRE ACABA".
Sei que vou me apaixonar outras veze e como as outras, chorarei igual, o dobro ou menos.
Mas sei que tudo isso vai passar e lá estarei eu novamente, amando intensamente, envolvida dos pés a cabeça, de corpo alma, e coração, sem medo de me amchucar, pois amar é muitOOOOO bom!
Então...
que venha o amor... e depois.... a dor.


Thaíza Alexandre

domingo, 26 de dezembro de 2010

Sei lá..


Pensar em não te ter ao meu lado nas manhãs de domingo...
durmindo de conchinhas, até o sol entrar pelo vidro da janela dói.
Pensar em voltar ao meu recinto sem ter você a sorrir e fazer gracinhas...
dói duas vezes mais.
Me sinto uma lagarta que não consegue virar borboleta.
Me limitei a teu sorriso e a tua presença, hoje pago um preço um pouco caro.
Dói um pouco ouvir da sua boca, que curtiu o momento, pois momento desde cedo aprendir que é: espaço pequenissimo, curta duração, lance, ocasião.
E não posso eu acreditar que um ano e alguns meses seja um momento.
Te amei e amo não me arrependo de nada que fiz.
Queria ter-te para sempre, mas "o pra sempre, sempre acaba".
Hoje vivo, na esperança que você fale pra mim que tudo foi um delize e que vc me quer.
Agora sei que isso não vai acontecer logo, respiro fundo, e em passos lentos procuro um outro trajeto que não seja você, ou me procuro meio perdida no emaranhado que eu mesma contruir e está muito complicado desfazer.
Mas sei que vou sonseguir, tá machucando, como diz minha amiga Mônica, dor de amor é boa, agora sei que nem sempre.
Depois da rainha, desejo quem sabe um sabo, este talvez vire um principe de preferencia que não seja encantado rs...


Thaíza Alexandre de Sousa